sábado, 31 de agosto de 2013

Tudo é de todos!


Tudo é seu,
Da mesma forma que é meu,
Tudo é para todos,
Todo o Universo,
Inclusive nós,
Somos obras criadas por Deus,

Ninguém é rico,
Ninguém é pobre,
Ninguém é perfeito,
No Céu ou na Terra,
Todos tem um coração,
Batendo dentro do seu peito,

Cada um recebe o que precisa,
Cada um tem aquilo que mereceu,
Ninguém é grande,
Ninguém é pequeno,
Ninguém recebeu mais,
Nem menos,

Nada é meu,
Nada é seu,
Recebemos em nossas mãos,
As sementes,
As matérias-primas necessárias à nossa evolução,
Para se alimentar ,tem de plantar,
Temos que colher o trigo e fazer o pão,

 As riquezas da Terra,
Tem o brilho da ilusão,
A vaidade corrompe valores,
A ambição cega o coração,
Tudo temos de usar com moderação,
Não nos pertencem,
Muitos se esquecem que é Terra apenas empresta,
Que na hora da morte é cobrada a devolução,

A terra,
O bem mineral,
A natureza,
O vento,
As águas,
Até o próprio animal,
Viram tantos bens em nossas mãos,

Tantos objetos de consumo,
De luxo e de ostentação,
Mansão, roupas caras,
Jóias, carros,
Iates, avião,
Muitos confundem quantidade com necessidade,
Necessidade com egoísmo,
Semeando dores,
Virando apenas atores da ambição,

Tantas coisas bonitas,
Modernas,
O conforto é bom,
Mas sem exageros,
Sem ostentação,
A carne não resiste a tanta tentação,
E aí pensamos mais em nós,
E esquecemos das necessidades do nosso irmão,
A verdadeira riqueza ou a miséria,
É determinada pelo nosso coração,

Na Terra,
Todos recebem oportunidade igual,
Cada um escolhe o seu lado,
É na Terra que enfrentamos a grande batalha,
Entre a humildade e a vaidade,
Entre o bem o mal,

É na Terra que vivemos uma a uma,
Cada estação,
Todos os conflitos,
Todos os duelos,
São travados dentro do nosso coração,

Todo alimento retirado da Terra,
Pertence a ela e volta a se misturar ao chão,
Tudo que alimenta a alma é eterno,
Na hora de partir,
Nossa bagagem é o nosso coração,
O resto volta para a terra,
Ou fica no caixão,

O Sol, o céu, a terra e o mar,
Cada flor, cada pássaro a voar,
A chuva, as montanhas, o luar,
Tudo o que você ver e sentir,
Tudo é seu, também é meu,
Tudo é de todos,
E nunca vai acabar,
Se cada um repartir,
A fome, a sede e o frio vão se acabar.       


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