Um dia alguém me perguntou,
Ou se queixou:
Por que tanta gente que faz o mal,
Vive tão bem?
E tanta gente que faz o bem,
Vive tão mal?
Por que muita gente que rouba e
mata, não é castigada?
E tanta gente que anda
certinho,
Sofre tanto e não tem quase
nada?
Por que tanta gente que faz
sofrer, vive sorrindo?
E quem faz o bem,
Sofre, chora e vive sem
ninguém?
Por que quem engana alguém,
sempre se dá bem?
Por que gente que faz coisa
errada,
Tem sempre alguém ao seu lado?
E quem faz o bem, vive sozinho,
É ignorado,
Por que quem trabalha, e é
honesto, tem de sofrer?
E quem mente, rouba,
E é “esperto”, tem tudo do bom
para viver?
Por que muitos são tristes com tanta riqueza,
E outros são tão felizes, mesmo na pobreza?
Por que muitos só se sentem bem com a
vingança,
E outros são felizes praticando o perdão?
Por que muitos estão sempre dispostos a fazer
o bem,
A ajudar o seu irmão?
Enquanto outros só pensam em sim,
No seu egoísmo,
Na sua ambição?
Por que alguns acham que repartir é perder,
E outros fazem a caridade, apenas por amor,
Sem nada querer receber?
Por que alguns param para ouvir a nossa dor,
Para nos abraçar, nos amparar?
Enquanto muitos nunca tem tempo,
Parecem nos ignorar?
A verdade, meu amigo,
É cada um tem o seu conceito de
riqueza e beleza,
Muitos ainda se alimentam a
carne,
Se enfeitam de ilusão,
Não conhecem a riqueza do amor,
Se esquecem das necessidades do
coração,
E assim, que nesta Terra,
Muitos irmãos decidem com os
olhos,
E não com o coração,
E assim...
Pensam que são ricos,
superiores,
Pensam que são doutores,
Pensam que são felizes,
bonitos,
Pensam que são bons, que tem
poder,
Pensam que não tem doenças,
Pensam que a Terra é o próprio
Céu,
A vida na Terra é colheita e
plantação,
São diferentes os conceitos de
felicidade,
São diferentes as verdades de
cada coração.
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