terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Tudo é justo!



Um dia alguém me perguntou,
Ou se queixou:
Por que tanta gente que faz o mal,
Vive tão bem?
E tanta gente que faz o bem,
Vive tão mal?

Por que muita gente que rouba e mata, não é castigada?
E tanta gente que anda certinho,
Sofre tanto e não tem quase nada?

Por que tanta gente que faz sofrer, vive sorrindo?
E quem faz o bem,
Sofre, chora e vive sem ninguém?

Por que quem engana alguém, sempre se dá bem?
Por que gente que faz coisa errada,
Tem sempre alguém ao seu lado?
E quem faz o bem, vive sozinho,
É ignorado,

Por que quem trabalha, e é honesto, tem de sofrer?
E quem mente, rouba,
E é “esperto”, tem tudo do bom para viver?

Por que muitos são tristes com tanta riqueza,
E outros são tão felizes, mesmo na pobreza?

Por que muitos só se sentem bem com a vingança,
E outros são felizes praticando o perdão?

Por que muitos estão sempre dispostos a fazer o bem,
A  ajudar o seu irmão?
Enquanto outros só pensam em sim,
No seu egoísmo,
Na sua ambição?                                   

Por que alguns acham que repartir é perder,
E outros fazem a caridade, apenas por amor,
Sem nada querer receber?                                                               

Por que alguns param para ouvir a nossa dor,
Para nos abraçar, nos amparar?
Enquanto muitos nunca tem tempo,
Parecem nos ignorar?

A verdade, meu amigo,
É cada um tem o seu conceito de riqueza e beleza,
Muitos ainda se alimentam a carne,
Se enfeitam de ilusão,
Não conhecem a riqueza do amor,
Se esquecem das necessidades do coração,

E assim, que nesta Terra,
Muitos irmãos decidem com os olhos,
E não com o coração,
E assim...
Pensam que são ricos, superiores,
Pensam que são doutores,
Pensam que são felizes, bonitos,
Pensam que são bons, que tem poder,
Pensam que não tem doenças,
Pensam que a Terra é o próprio Céu,

A vida na Terra é colheita e plantação,
São diferentes os conceitos de felicidade,
São diferentes as verdades de cada coração.

                         *


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