Você me
diz,
Que eu
não sou nada,
Que eu
não sei nada,
Que eu
não tenho nada,
Que eu
sou fraco,
Que estou
perdido nesta estrada,
Mas,
Você não
me conhece,
Não sabe
quem sou,
Não sabe
o que eu sei,
De onde
vim,
Desconhece
o mapa da minha jornada,
Não leu o
livro da minha vida,
Eu sei
que você ainda nem se conhece,
Eu sei
que você não sabe nada,
Se
acostumou tanto na escuridão,
A sua luz
vem do sol da ilusão,
Você pensa
que vê tudo,
Mas o seu
coração é vela quase apagada,
Da vida e
da morte, não sabe nada,
Você se
acostumou ao nada,
Você se
preocupou tanto comigo,
Não
cuidou o teu umbigo,
Ficou
cego,
Vagando,
Andando
em círculos,
Nem sabe
onde está,
Seus pés
erraram o norte,
Você tá
na contramão da estrada,
Seu
pensamento é folha solta ao vento,
Suas mãos
semearam o nada,
Você se
acostumou tanto ao fel,
Que já se
esqueceu do sabor do mel,
Você se
acostumou tanto com os espinhos,
Que se
esqueceu do perfume da flor,
Você vive
tanto de vingança e ódio,
Que se
esqueceu da felicidade que traz o amor.
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